sexta-feira, 14 de agosto de 2009

dicas sobre cd boot

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terça-feira, 28 de julho de 2009

O mar

Não me lembro de quando conheci pela primeira vez o mar. Mas com certeza foi paixão à primeira vista. Devia ser bem pequeno. Meus avós, Albano e Mariazinha, pais do meu pai, Nelso, moraram numa praia em Santa Catarina, praia de Piçarras. Tenho algumas lembranças dessa época, especialmente da barra do rio Piçarras. Sempre gostei dessa relação: .águas do rio e o mar.

domingo, 12 de julho de 2009

AMIZADE

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

William Shakespeare

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Passado e presente

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Morre lentamente

Morre lentamente

"Pablo Neruda"

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Morre lentamente...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Viagem a Carambeí e o Dia dos Namorados

A morte como nossa conselheira:“A morte é nossa eterna companheira. Ela está sempre à nossa esquerda, ao alcance do nosso braço. A morte é a única conselheira sábia que temos. Sempre que você sentir, como sempre acontece, que tudo está errado, e que você está pronto a ser aniquilado, volte-se para a sua morte e pergunte-lhe se assim é. Sua morte lhe dirá que você está errado. Nada realmente importa, a não ser o seu toque. Sua morte lhe dirá: "Ainda não o toquei" Há uma estranha, devoradora felicidade, quando agimos na total convicção de que. qualquer que seja a coisa que estamos fazendo, esta pode muito bem ser a nossa última batalha sobre a terra. Que caminho escolher? Não importa. Todos os caminhos conduzem ao mesmo fim. Por isso é importante escolher o caminho do amor.” (Palavras do bruxo D. Juan,no livro de Carlos Castañeda, Viagem a Ixtlan)
Publicado em "A Casa de Rubem Alves" (http://www.rubemalves.com.br/quartodebadulaquesLXXIX.html)

O que tem a ver a morte com uma ida até Carambeí? Ou o que tem a morte a ver com o dia dos Namorados?
Sei lá, acho que talvez a frase final: "...é importante escolher o caminho do amor."
Ou nada a ver, apenas uma leitura de Rubem Alves, melhor, da sua página na internet. Um autor que desde os tempos da filosofia e teologia no seminário, sempre me deixou empolgado com a vida. E ir para Carambeí, na chácara do pai do amigo Carlos, também me deixa empolgado.
É quase como acampar, com um detalhe de conforto da casa com fogão à lenha, chuveiro quente, muita lenha prá queimar e a companhia dos amigos. Vale a pena.
Detalhes da previsão do tempo: vai estar frio. Bom também, nada que um vinho não aqueça... "E que tudo mais vá pro inferno!"

quarta-feira, 27 de maio de 2009

DEFINITIVO

"Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional..."
Carlos Drumond de Andrade